O escritor cearense Bruno Paulino apresenta aos leitores seu novo livro de poemas: Breviário. A obra é o segundo fruto do seu projeto de lançar uma trilogia que propõe uma “celebração do divino mistério” – que se sustenta, como explica o autor, na sentença da regra de São Bento: ora et labora. O intuito é formar um diálogo profundo entre a poesia e a religiosidade. O primeiro livro da trilogia foi Ofertório dos Pássaros, lançado em 2019.  Bruno – natural de Quixeramobim, no Sertão Central – também é autor de A Menina da Chuva (2013), Lá nas Marinheiras (2012), Pequenos Assombros (2018), além de integrar a coletânea Relicário (2019).

Bruno Paulino conta que ideia para o titulo do trabalho veio a partir da necessidade pensar em um livro que pudesse orientar com poesia a busca pela transcendência ao longo das diversas horas do dia, assim como os breviários servem com esse fim aos monges nos mosteiros. Para o escritor, o livro todo é uma evocação mística dos acontecimentos no cotidiano; e a literatura, um milagre do humano.

Eventos presenciais e virtuais vão acontecer para marcar o lançamento do livro Breviário.

Bruno Paulino é quixeramobinense graduado em Letras/Português pela Universidade Estadual do Ceará. Escritor e professor de Língua Portuguesa da Rede Pública de Ensino. O autor é uma das referências quando se fala em Literatura no Sertão Central do Ceará. Dedicando-se a pesquisar a história de escritores ligados a região, no seu livro, Sertão: poetas e prosadores (2016), traça perfis literários de alguns desses escritores, destacando, sobretudo, os residentes em Quixadá e Quixeramobim. Bruno organizou também as antologias Cordéis de Histórias e Cinco Inscrições da Mortalidade. Também publicou Os Milagres de Antônio Conselheiro. Escreve atualmente crônicas quinzenais para o blog Leituras da Bel, do O POVO.

Serviço
Breviário
Livro de Bruno Paulino
Publicação da Lua Azul Edições
Preço sugerido: R$ 20
Compre com o autor: no instagram @brunopaulino123

 

 

About the Author

Isabel Costa

Inquieta, porém calma. Isabel Costa, a Bel, é essa pessoa que consegue deixar o ar ao redor pleno de uma segurança incomum, mesmo com tudo desmoronando, mesmo que dentro dela o quebra-cabeças e as planilhas nunca estejam se encaixando no que deveria estar. É repórter de cultura, formada em Letras pela UFC e possui especialização em Literatura e Semiótica pela Uece. Formadora de Língua Portuguesa da Secretaria da Educação, Cultura, Desporto e Juventude de Cascavel, Ceará.

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