Em vídeo, o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, defende a força-tarefa e diz que é “normal que procuradores e advogados conversem com o juiz mesmo sem a presença da outra parte”.
Diálogos entre Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro foram revelados pelo site The Intercept Brasil nesse domingo. Neles, Moro surge orientando passos da operação, que resultou na prisão do ex-presidente Lula ainda em 2017.
O procurador, que ainda não havia se manifestado pessoalmente sobre o caso, divulgou vídeo nesta segunda-feira.
Dallagnol assegura que, nas conversas com Moro, o que é importante é “verificar se houve conluio ou imparcialidade”. E, nesse caso, defende o membro do MPF no Paraná, não houve.
O procurador então cita decisões judiciais desfavoráveis à Lava Jato no curso da Lava Jato, o que seriam mostra de que julgadores e acusadores nem sempre concordaram.
“Todos os atos e decisões da Lava Jato são revisados em três instâncias”, acrescentou Dallagnol.
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Sobre o ex-presidente Lula, o procurador disse que o MPF “só apresentou acusação com provas robustas contra o investigado”.
Para ele, as “provas do caso triplex eram robustas”.
Por fim, Dallagnol também afasta tese segundo a qual a força-tarefa atuou movida por interesses partidários.
“Tentar imaginar que a Lava Jato é uma operação partidária é uma teoria da conspiração que não tem base nenhuma”, rebateu.
Como coordenador da Lava Jato em Curitiba, venho prestar esclarecimentos à sociedade sobre os recentes ataques à força-tarefa: https://t.co/UjGIK0dRxb
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) June 10, 2019
Triste… Triste…
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