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Vasco Arruda

Hoje temos um Guia para conduzir-nos adiante. E, ao caminharmos juntos, daremos esse dia a Ele absolutamente sem reservas. Esse é o Seu dia. E, assim, é um dia de incontáveis dádivas e graças para nós.
Helen Schucman
[Schucman, Helen. Um curso em milagres. Livro de exercícios. Traduzido da versão brasileira e revisão por P&C Associados. – Rio de Janeiro: Prestígio Editorial, 2011, p. 419.]

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Vasco Arruda

Um dia a menina Maria Violina das Notas de Poucas Bolinhas conheceu uma rabeca
encantada. Quando tocado, o instrumento fazia as coisas ruins ficarem boas e as boas
ficarem ainda melhores. Com a rabeca, Violina saiu tocando e fazendo, a seu modo,
um mundo mais alegre. Agora, a dupla animada passeia por uma feira e se depara com
um novo personagem, o Zé do Adubo. É a partir desses três que se desenrola o livro
“Violina vai à feira”, o segundo título da série As aventuras de Violina, da escritora Adriana
Alcântara.

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Vasco Arruda

Nossa pergunta fundamental para Jesus – “Quem é você?” – ricocheteia nele e bate em cheio em nosso rosto. Ele não responde a nossa pergunta: “Quem é você?”, até que respondamos à pergunta Dele: “Quem são vocês? O que vocês querem?” Vamos a Ele com a esperança de que seja a resposta para nossa pergunta e O encontramos nos perguntando se somos a pergunta para a resposta Dele.
Peter Kreet
[Kreet, Peter. Jesus, o maior filósofo que já existiu. Tradução de Lena Aranha. – PocketOuro: Ediouro Publicações Ltda, s/d, p. 47.]

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Vasco Arruda

Já na minha infância e juventude, professava uma cordial devoção a Maria santíssima. Oxalá tivesse agora a devoção de então! Valendo-me da comparação de Rodríguez, sou como aqueles criados velhos das casas dos grandes que quase não servem para nada, considerados como trastes inúteis, conservados na casa mais por compaixão e caridade que pela utilidade de seus serviços. Assim sou eu no serviço da rainha dos céus e da terra: por pura caridade e misericórdia me aguenta (…).
Santo Antônio Maria Claret
[Claret, Santo Antônio Maria. Autobiografia. Edição para língua portuguesa (Brasil) preparada por Brás Lorenzetti, Oswair Chionzini. – São Paulo: Editora Ave-Maria, 2008, p. 63.]

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Vasco Arruda

Noite alta, início da madrugada. Embora mantenha os olhos hermeticamente fechados, continuo acordado. A perda do sono e a escuridão do quarto liberam minha imaginação na busca de imagens e fatos há muito perdidos na imensidão do tempo. Meu pensamento, como um trem expresso, se desloca em velocidade vertiginosa em direção ao passado e faz escalas não programadas em épocas e lugares distantes. E eu, passageiro insone, aos poucos localizo, nos recônditos esconderijos da memória, as lembranças mais remotas de minha existência.
Seridião Correia Montenegro.
[Montenegro, Seridião Correia. O expresso do passado. – Fortaleza: Tiprogresso, 2010, p. 23.]

Vasco Arruda

Na jornada contínua em busca da unidade plena, a Igreja Católica Romana e as Igrejas de Comunhão Anglicana têm, por muitos anos, considerado inúmeras questões relativas à fé que compartilhamos e a maneira como a articulamos na vida e na adoração nas nossas duas famílias de Fé. Submetemos as Declarações de Acordo à Santa Sé e à Comunhão Anglicana para comentários, esclarecimentos adicionais, se necessário, e união de consentimentos que sejam harmoniosos com a fé de anglicanos e católicos romanos.
Ao organizarmos estas Declarações de Acordo, concentramo-nos nas Escrituras e na tradição comum que antecede a Reforma e a Contra-Reforma. Como nos documentos anteriores da Comissão Internacional Anglicano-Católica Romana – ARCIC, procuramos usar uma linguagem que reflita o que temos em comum e que transcende as controvérsias do passado. Ao mesmo tempo, nesta Declaração temos de enfrentar definições dogmáticas que são parte essencial da fé dos católicos romanos, mas que são em grande parte estranhas à fé dos anglicanos. Os membros da ARCIC, com o passar do tempo, empenharam-se na aceitação da maneira de fazer teologia de católicos e anglicanos e consideraram, juntos, o contexto histórico em que certas doutrinas foram desenvolvidas. Ao fazer isso, aprendemos a ver de nova maneira nossas próprias tradições, iluminadas e aprofundadas pela compreensão e apreciação das tradições de cada um.
Alexander J. Brunett, Arcebispo de Seattle, EUA; Peter F. Carnley, Arcebispo de Perth e Primaz da Igreja Anglicana da Austrália
[Comissão Internacional Anglicano-Católica Romana. Maria: Graça e esperança em Cristo. Tradução Débora Balancin. São Paulo: Paulus, 2005. -Prefácio dos co-presidentes, p. 5. – (Coleção oikoumene)]

Vasco Arruda

(…) o simples fato de alguém viver a vida simbólica tem uma influência extraordinariamente civilizadora. Essas pessoas são bem mais civilizadas e criativas por causa da vida simbólica. As pessoas apenas racionais têm pouca influência; tudo nelas se resume a discurso e com discurso não se vai longe.
C. G. Jung
[Jung, C. G. A vida simbólica: escritos diversos. Tradução de Araceli Elman, Edgar Orth; revisão literária de Lúcia Mathilde Endlich Orth; revisão técnica de Jette Bonaventura. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. – (Obras completas de C. G. Jung; v. 18/1) III. A vida simbólica, p. 282.]

Vasco Arruda

Então a mãe dos filhos de Zebedeu, juntamente com seus filhos, dirigiu-se a ele, prostrando-se, para fazer-lhe um pedido. Ele perguntou: “Que queres?” Ao que ela respondeu: “Dize que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e o outro à tua esquerda, no teu Reino”. Jesus, respondendo, disse: “Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que hei de beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então lhes disse: “Sim, bebereis de meu cálice. Todavia, sentar à minha direita e à minha esquerda, não cabe a mim concedê-lo; mas é para aqueles aos quais meu Pai o destinou”.
Mateus 20,20-23

Vasco Arruda

Senti muito quando se proibiu a leitura de muitos livros em castelhano, porque alguns muito me deleitavam, e eu não poderia mais fazê-lo, pois os permitidos estavam em latim; o Senhor me disse: Não sofras, que te darei livro vivo. Eu não podia compreender porque Ele me dissera isso, pois ainda não tinha tido visões. Mais tarde, há bem poucos dias, o compreendi muito bem, pois tenho tido tanto em que pensar e em que me recolher naquilo que me cerca, e tenho tido tanto amor do Senhor, que me ensina de muitas maneiras, que tenho tido muito pouco ou quase nenhuma necessidade de livros. Sua Majestade tem sido o livro verdadeiro onde tenho visto as verdades. Bendito seja esse livro, que deixa impresso na alma o que se há de ler e fazer, de modo que não se pode esquecer.
Santa Teresa d´Ávila
[Livro da Vida, p. 171. Em: Teresa de Jesus. Obras Completas. Texto estabelecido por Fr. Tomas Alvarez, O.C.D. Direção Pe. Gabriel C. Galache, SJ. Tradução de Adail Ubirajara Sobral e outros. – São Paulo: Edições Carmelitanas: Edições Loyola, 1995.]

Vasco Arruda

Termo grego com o qual, no Novo Testamento, indica-se a transformação da própria identidade pessoal depois de uma experiência que transforma os valores até então adotados pelo indivíduo.
Jung retoma o termo para indicar o fenômeno de crise psicológica através do qual sucede a inversão radical de todos os valores sobre os quais está ordinariamente fundamentada a existência de um homem. A ilustração clássica da metanoia dá-se por ocasião da análise do limiar que liga e distingue a primeira e a segunda metade da vida: nessa fase de passagem pôr-se-iam na sombra todos os valores sobre os quais o indivíduo está fundamentado, e contemporaneamente pôr-se-iam em luz outros valores que estão em oposição com aqueles.
Paolo Francesco Pieri
[Pieri, Paolo Francesco. Dicionário junguianop. Tradução de Ivo Storniolo. – São Paulo: Paulus, 2002, Verbete: Metanoia, p. 323. – (Dicionários