O aplicativo de mensagens instantâneas Telegram negou nesta terça-feira que tenha sido alvo de ataque de hackers.
O site hospedava contas do ex-juiz federal Sergio Moro e do procurador da República Deltan Dallagnol, cujas conversas foram expostas em série de quatro reportagens do site The Intercept no último domingo.
A informação foi dada em resposta a um brasileiro, que questionou o perfil do Telegram no Twitter sobre a possibilidade de que os telefones de Moro e do coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal no Paraná tivessem sido invadidos.
Ao usuário, o aplicativo disse que, “de fato, não há evidência de qualquer invasão (ao aplicativo)”.
E, ao se referir aos aparelhos de telefone de Moro e Dallagnol, completou: “É mais provável que tenha sido malware ou alguém que não esteja usando uma senha de verificação em duas etapas”.
Dallagnol: conversas com Moro foram normais e provas contra Lula são robustas
Ainda nesta terça-feira, Moro voltou a mencionar o roubo de informações. Também pelo Twitter, o atual ministro da Justiça compartilhou reportagem de O Globo que trata de um jornalista cuja conta havia sido hackeada.
Em vídeo gravada e divulgado nessa segunda, Dallagnol, com quem Moro aparece discutindo detalhes da Lava Jato nas conversas expostas pelo site The Intercept, assegurou que dispositivos eletrônicos de membros do Ministério Público Federal foram invadidos.
Indeed, there's no evidence of any hack. Most likely to have been either malware or someone not using a 2-step verification password. See also: https://t.co/KY2Rhzy3ei
— Telegram Messenger (@telegram) June 11, 2019