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13. De Maria nunquam satis

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Vasco Arruda

Puesto que la devoción singular a la Virgen Madre de Cristo es la señal de los verdadeiros fieles, la contraseña de los soldados de Cristo, atendamos a no ser fríos o tíbios em una devoción tan grata al Señor; pues hombres fervorosos y ardientes quiere Él, que vino a este mundo para encender fuego y no quiere sino que arda (cf. Lc 12,49). ¡Que arda perpetuamente ante Dios em el altar de nuestro corazón este fuego celestial, y seremos dichosos! Porque María nos librará de todo mal y, acogiendo nuestras súplicas com afecto materno, como patrona potentíssima y fidelíssima, protegerá y conservará incólumes a sus devotos, y los enriquecerá colmándolos de celestes tesoros.
San Lorenzo de Brindis
[San Lorenzo de Brindis. Marial: Maria de Nazaret, “Virgen de la Plenitud”. Traducción del latín por Agustín Guzmán Sancho y Bernardino de Armellada; Introducción, notas e revisión por Bernardino de Armellada. Madri, Espanha: Biblioteca de Autores Cristianos, 2004, p. 178.]

Vasco Arruda

A beatitude consiste na posse e no gozo de todo bem e, em boa medida, também no comunicar aos outros o mesmo bem. Por isso São Paulo afirma: “É melhor dar que receber”. Assim, o céu dá à terra, não vice-versa; o Sol aos planetas; o pai aos filhos; o rei, as dignidades terrenas aos súditos e aos ministros; o sumo pontífice aos eclesiásticos; e Deus a todas as criaturas. Maior louvor como ato perfeito merece o dar que o receber: a árvore só dá frutos depois que alcança o seu completo crescimento. Mas, se é assim maior a bem-aventurança de quem dá do que daquele que recebe um benefício, então, à Virgem, dado que está repleta de toda beatitude, não poderá certamente faltar-lhe uma de suas prerrogativas principais. Como imaginar uma estrela do firmamento ou um Sol que esteja privado de comunicar sua luz?
A beatitude da Virgem Santíssima é semelhante à de Deus, que é essencialmente comunicativa. De fato, o bem tendo por sua própria natureza a se expandir, propriamente como acontece com a luz.
São Lourenço de Brindisi, La Vergine nella Bibbia
[Citado em: Sgarbossa, Mario. Os santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente: com uma antologia de escritos espirituais. Tradução Armando Braio Ara. – São Paulo: Paulinas, 2003, p. 411.]

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Vasco Arruda

Nesta novena, fixemos nosso coração no desejo de caminhar com Maria todo o período de sua gravidez, vivendo com ela suas alegrias, angústias, medos e ansiedade pela chegada de Jesus, que está por nascer.
Acompanhar Maria em sua gestação é sentir-se como ela: grávidos e grávidas da Palavra Eterna, do Verbo, de Jesus. É desejar fazer a experiência profunda de sentir em si os efeitos da presença transformadora de Deus em nosso ser. É poder esperar com amor de mãe o cumprimento da promessa do Altíssimo em nossa vida. É fechar os olhos do egoísmo que tenta nos amordaçar, para viver em função daquele que é a razão da nossa existência.
Acompanhar Maria grávida é ser capaz de viver a esperança como fruto da nossa fé e da nossa caridade. É saber esperar.
Luís Erlin, CMF
[Erlin, Luís. 9 meses com Maria: novena da Anunciação ao nascimento de Jesus. São Paulo: Editora Ave-Maria, 2011, p. 11.]

Vasco Arruda

No templo vivente da divindade – Maria -, Deus habitou não só por natureza, presença, essência, como no mundo; não só por graça, fé, esperança e caridade, como na Igreja; não só pela glória, pela visão e fruição do sumo Bem, como no Céu; mas também de modo corpóreo. Qual deve ser a capacidade do Templo que encerra em si aquele que os céus não podem conter! Nele foi oferecido o grande Sacrifício de valor infinito, como a majestade divina. Nele desce uma abundância de graça e de méritos, superiores ao infinito tesouro da Igreja militante e triunfante e do próprio paraíso. Na Igreja e no paraíso a glória e o mérito são finitos; em Maria, ao contrário, infinitos. Cristo nela encarnado é o Sol da justiça, do qual deriva toda a luz no céu e na terra; é o rio que brota da Fonte perene; Maria é o aqueduto que conduz a água.
São Lourenço de Brindisi
[São Lourenço de Brindisi. As grandezas de Maria. Citado em: Sgarbossa, Mario. Os santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente: com uma antologia de escritos espirituais. Tradução Armando Braio Ara. – São Paulo: Paulinas, 2003, p. 475.]

Vasco Arruda

Jesus parece distanciar de si a sua Mãe porque quer mostrar como se realiza a verdadeira intimidade com Ele: “fazendo a vontade de Deus”. E Maria durante toda a vida, desde o dia em que aceitou ser a mãe de Cristo até à cruz no Calvário, foi o sinal da adesão à vontade de Deus. Foi sempre a “pobre em espírito e a pura de coração” que constantemente se entregou ao seu Filho e Senhor com alma de criança inteiramente voltada para o Pai (cf. Mt 18,13). O escritor francês, G. Bernanos, no seu romance Diário de um Pároco de província, falava assim de Maria: “O olhar da Virgem é o único olhar verdadeiramente ´infantil´, o único verdadeiro olhar de criança que alguma vez se tenha levantado acima da nossa vergonha e acima da nossa infelicidade”. Reencontrar esta “infância” do espírito, redescobrir a pureza da fé operante é concretizar a declaração de Jesus, é estar na esteira de sua Mãe, é tornar-se para Ele irmão e irmã.
Maria é o símbolo da verdadeira parentela com Jesus, não tanto segundo a carne mas na plenitude da intimidade. Para usar uma imagem de Cristo, é tornar-se “semente caída em terra boa: tendo ouvido a Palavra de Deus com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança” (Lc 8,15). O cristão há-de ter um coração como o de Maria que “observa a Palavra de Deus” e “faz a sua vontade”. É assim, segundo a expressão de Jesus, que nos tornaremos também nós de algum modo, “irmão, irmã e mãe” de Cristo.
[Ravasi, Gianfranco. Os rostos de Maria na Bíblia: trinta e um “ícones” bíblicos. Tradução de Maria Pereira – TRADUVÁRIUS, Lisboa: Paulus Editora, 2008, p. 253]

Vasco Arruda

Oh! Meu Deus! Quão insignificante é aquilo que fazemos! Coloquemo-lo, pois, nas mãos de Maria através dessa devoção. Quando nos tivermos oferecido a Ela, em verdade, até o ponto em que seja possível entregar-se-lhe, despojando-nos de tudo para Lhe agradar, Ela tornar-se-á depois infinitamente mais generosa para conosco: por um ovo dar-nos-á uma galinha.
São Luís Maria Grignion de Montfort
[São Luís Maria Grignion de Montfort. O Segredo de Maria. 1ª. ed. – Lorena: Cléofas, 20101, p. 53.]

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Vasco Arruda

Eu percebi naquele momento que eu tinha uma escolha. Eu poderia tentar argumentar com Deus e descobrir o objetivo d´Ele, ou eu poderia simplesmente me render. Não é necessário compreender Seu objetivo, para depois ceder a Ele. De fato, eu penso que agrada a Deus quando estamos dispostos a recebermos aquilo que Ele nos oferece, antes mesmo de compreendermos totalmente. Com frequência, é pelo ato de nos rendermos que começamos a compreender. Pois, assim foi para mim com relação à consagração ao Imaculado Coração de Maria.
Patti G. Mansfield
[Mansfield, Patti G. Magnificat: reflexes de uma mãe sobre Maria. Tradução Donato Krachevski. – São Paulo: Palavra & Prece, 2011, p. 43.]

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Vasco Arruda

Infinitamente mais do que aquilo que eu te disse aqui, irá ensinar-te a experiência; e, se vieres a ficar fiel no pouco que aqui te ensinei, encontrarás tanta riqueza e tanta graça nesta devoção que virás a ficar surpreendido e repleto de gáudio.
São Luís Maria Grignion de Montfort
[Montfort, São Luís Maria Grignion de. O Segredo de Maria. – 1ª. ed. Lorena, SP: Cléofas, 2012, p. 65.]